Memória de trabalho
Depois de mapear os cérebros de mais de 800 pessoas, cientistas encontraram uma associação positiva entre a forma como nos comportamos e a forma como nossa memória de trabalho desempenha suas funções.
Isto significa que as escolhas de estilo de vida que fazemos afetam a forma como nosso cérebro armazena as informações.
Memória de trabalho é a capacidade de armazenar, atualizar e manipular informações relevantes para um objetivo específico. É um conceito central no estudo da neurociência cognitiva, uma vez que trata dos mecanismos de manutenção ativa da informação e do controle cognitivo que dá sustentação a uma grande gama de comportamentos complexos.
É a memória de trabalho que sustenta outras habilidades cognitivas de ordem superior, como a inteligência fluida – a capacidade de raciocinar e resolver novos problemas, independentemente de conhecimentos prévios – aprendizagem, resolução de problemas e tomada de decisões, bem como operações mentais de ordem inferior.
Memória e estilo de vida
Para chegar às suas conclusões, o consórcio de pesquisadores dos EUA e da Europa monitorou a atividade cerebral de mais de 800 voluntários enquanto eles realizavam uma tarefa específica, o que permitiu criar um mapa cerebral da memória de trabalho em funcionamento. Um método estatístico conhecido como “correlação canônica esparsa” permitiu explorar as relações entre esse mapa e 116 medidas de habilidade cognitiva, saúde física e mental, personalidade e opções de estilo de vida.
“A inteligência fluida teve a correlação positiva mais forte com as neuroimagens fenótipos da função de memória de trabalho,” escreveram Dominik Andreas Moser e seus colegas em um artigo publicado na revista Nature Molecular Psychiatry.
Esta descoberta melhora a compreensão da forma como a inteligência fluida e a memória funcional interagem. Mesmo quando várias outras variáveis são levadas em consideração, a inteligência fluida permanece fortemente correlacionada com a integridade funcional da rede de memória funcional, sugerindo que essas duas construções cognitivas são suportadas por mecanismos neurais comuns.
Os pesquisadores também identificaram associações positivas entre a memória funcional e uma maior resistência física e melhor função cognitiva. Por outro lado, eles observaram uma associação inversa da memória funcional com fatores menos desejáveis, como um alto índice de massa corporal, tabagismo e consumo excessivo de álcool.
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Filed under: Linguagem não-verbal |
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